A aquisição da linguagem infantil é um processo dinâmico e multifacetado, influenciado por diversos fatores. Um estudo recente trouxe luz a esses aspectos, destacando-se na forma como desafia conceitos prévios, especialmente em relação a famílias de baixa renda.
A pesquisa, liderada pela professora Elika Bergelson, da Universidade de Havard, revela que a compreensão da linguagem começa mais cedo do que se imaginava anteriormente, já por volta dos 6-7 meses de idade. Este achado é crucial, pois mostra que bebês já estão processando e entendendo aspectos da linguagem infantil bem antes de começarem a falar. Esta fase inicial é fundamental para o desenvolvimento linguístico subsequente, pois estabelece a base para a aquisição de linguagem mais complexa.
Além disso, o estudo identificou uma melhoria significativa na compreensão da linguagem infantil por volta do primeiro aniversário da criança. Este marco é importante, pois coincide com o período em que as crianças começam a produzir suas primeiras palavras verdadeiras. A pesquisa sugere que, por volta dessa idade, as crianças não apenas compreendem melhor a linguagem, mas também começam a se tornar parceiras ativas na comunicação.
Um dos aspectos mais interessantes do estudo é sua abordagem global e inclusiva. Ao analisar dados de crianças de diversas origens socioeconômicas, culturais e linguísticas, a pesquisa desafia a noção de que famílias de baixa renda oferecem uma ‘menor qualidade’ de entrada linguística para seus filhos. Este achado tem implicações significativas para políticas públicas e práticas educacionais, pois ressalta a importância de considerar diversos contextos familiares e culturais na avaliação e no apoio ao desenvolvimento da linguagem infantil.
Além disso, a pesquisa também examina a aquisição da linguagem em crianças com deficiências sensoriais, como surdez e cegueira. Este é um campo relativamente menos explorado e que oferece possibilidades para entender melhor como essas crianças se adaptam e aprendem a se comunicar de maneiras que diferem dos métodos tradicionais baseados na visão e audição.
Os resultados do estudo também indicam que os principais preditores do desenvolvimento da linguagem infantil são a idade, fatores clínicos como prematuridade ou dislexia, e a quantidade de fala que as crianças ouvem do mundo ao seu redor. Esta descoberta é significativa porque mostra que, além dos fatores biológicos e cognitivos inatos, o ambiente linguístico em que a criança está imersa desempenha um papel crucial em seu desenvolvimento linguístico.
Em resumo, o estudo oferece uma visão abrangente e detalhada sobre como as crianças adquirem a linguagem, destacando a importância dos primeiros meses de vida e a influência do ambiente linguístico. Ao fazê-lo, ele desafia muitas suposições anteriores e abre caminho para novas abordagens na educação e na intervenção linguística, garantindo que todas as crianças, independentemente de seu background, tenham a oportunidade de desenvolver plenamente suas habilidades linguísticas.
A aquisição da linguagem em crianças é influenciada por três fatores principais: idade, condições clínicas e o ambiente linguístico. Primeiramente, a idade desempenha um papel crucial. As crianças começam a compreender a linguagem por volta dos 6-7 meses, com avanços significativos por volta do primeiro aniversário. Este desenvolvimento está intrinsecamente ligado ao crescimento cognitivo e neurológico.
Em segundo lugar, fatores clínicos como prematuridade ou condições como a dislexia podem impactar a aquisição da linguagem. Crianças com essas condições podem enfrentar desafios únicos e possíveis atrasos, necessitando de atenção especial para seu desenvolvimento linguístico.
Por fim, a quantidade de linguagem que as crianças ouvem dos adultos ao seu redor é fundamental. A exposição a um maior volume de fala, rica em vocabulário e complexidade, contribui significativamente para o desenvolvimento de habilidades linguísticas robustas. Conversas interativas e envolventes entre adultos e crianças são essenciais para fomentar essa habilidade.
Entender esses aspectos é vital para apoiar efetivamente o desenvolvimento linguístico das crianças.
A idade é um fator crucial no desenvolvimento da linguagem. À medida que as crianças crescem, suas habilidades linguísticas naturalmente se expandem e se aprimoram. O estudo identificou marcos específicos de desenvolvimento, como o início da compreensão da linguagem por volta dos 6-7 meses e uma melhoria significativa na compreensão por volta do primeiro aniversário. Este avanço é um processo contínuo e está ligado ao desenvolvimento cognitivo e neurológico da criança.
Certos fatores clínicos, como prematuridade ou condições como dislexia, podem influenciar o desenvolvimento da linguagem. Crianças que nascem prematuras ou têm condições que afetam sua aprendizagem e processamento de informações podem experimentar padrões diferentes ou atrasos na aquisição da linguagem. Por exemplo, crianças com dislexia podem enfrentar desafios específicos na aprendizagem de habilidades linguísticas, especialmente em relação à leitura e escrita.
A quantidade de linguagem que as crianças ouvem de adultos ao seu redor é um fator significativo. Crianças que são expostas a mais fala por parte dos adultos tendem a desenvolver melhores habilidades linguísticas. Isso inclui não apenas a quantidade de palavras que ouvem, mas também a qualidade das interações linguísticas, como a riqueza do vocabulário, a complexidade da linguagem e o envolvimento em conversas bidirecionais. Este aspecto da pesquisa desafia a noção de que apenas a qualidade da fala dos pais é importante, mostrando que a quantidade também desempenha um papel crucial.
Elika Bergelson, Melanie Soderstrom, Iris-Corinna Schwarz, Caroline F. Rowland, Nairán Ramírez-Esparza, Lisa R. Hamrick, Ellen Marklund, Marina Kalashnikova Ava Guez, Marisa Casillas, Lucia Benetti, Petra van Alphen e Alejandrina Cristia. Everyday language input and production in 1,001 children from six continents
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