O contato físico e carinhoso entre crianças e seus pais é fundamental para o desenvolvimento dos valores morais e inteligência social das crianças. Esta é a conclusão de três estudos realizados com famílias nos Estados Unidos.
Por outro lado, crianças que não recebem este tipo de atenção ou recebem castigos corporais apresentaram comportamento e inteligência sociais piores, como comportamento antissocial, inibição e déficits sensoriais e psicológicos.
De acordo com Darci Narvaez , um dos autores dos estudos, ao influenciar os sistemas neurobiológicos, o contato físico carinhoso contribui para o desenvolvimento de processos interpessoais relevantes para a valorização da sociabilidade e da moralidade.
Em um estudo transversal inicial com 156 mães de crianças entre 3 e 5 anos de idade. Durante diversos momentos, elas foram observadas quanto aos cuidados que davam aos filhos e quanto aos contatos físicos que davam às crianças, como, por exemplo, abraçar a criança quando ela estava angustiada ou apenas para demonstrar atenção e carinho, sem uma razão específica para isso.
As avaliações foram realizadas quando as crianças possuíam idade entre um e dois anos de idade.
Depois, quando completavam três e cinco anos, os pesquisadores avaliaram o comportamento das crianças para identificar quais apresentavam melhor inteligência emocional e social.
Descobriu-se que a atitude positiva da mãe em relação ao contato estava positivamente ligada ao relacionamento social de uma criança próspera – por exemplo: a criança apresentar preocupação após uma transgressão de uma regra social e satisfação com o convívio com outras crianças).
Por outro lado, quando as crianças não recebiam contato ativo dos pais, o comportamento antissocial (por exemplo, inibição social e mau comportamento) era predominante na criança.
Este tipo de comportamento também prevalecia quando as mães praticavam castigo corporal – atitude que, segundo os estudos, também influenciaram negativamente o sucesso social das crianças.
Ou seja, quando as crianças sofriam punições físicas tinham menor inteligência social – o que significava lidar de modo menos favorável em um contexto de interação com outras crianças.
Outra conclusão obtida pelos pesquisadores foi a de que as punições corporais provocam resultados piores do que a simples ausência de contato físico.
De acordo com o estudo, quanto menos contato negativo (castigos corporais, distanciamento etc) vivenciado pela criança quando tinham 1,5 anos, maior era a competência social quando elas tinham 3 anos de idade.
Já as crianças que recebiam contato físico positivo com um ano e meio de idade apresentaram melhor regulação comportamental e maior competência social aos 3 anos.
Os estudos de comportamento diferenciaram o contato físico positivo do contato referente aos cuidados de pais e mães atenciosos. Ou seja, as ações que resultaram em melhor comportamento e inteligência social estavam vinculadas a um tratamento mais atencioso e carinhoso desenvolvido pelos pais – como abraçar sem motivo aparente ou oferecer suporte um abraço quando as crianças enfrentavam alguma situação mais difícil (leia também nosso post sobre a importância do abraço na liberação de neurotransmissores que regulam e afetam os níveis de percepção de autoconfiança das crianças: no Instagram @noitescomletras).
Além disso, um outro estudo retrospectivo trouxe evidências de que estes efeitos se estendem até a idade adulta.
“As descobertas, embora preliminares, sugerem que as experiências com o contato físico no início da vida podem moldar as capacidades dos adultos de se dar bem com os outros e o tipo de orientação ética que eles trazem para as relações sociais – abertas ou estimulantes”, afirmou Narvaez.
“Muito possivelmente, a extensão em que nos vemos como envolvidos e responsáveis pela saúde e bem-estar dos outros pode ser parcialmente devido à afeição física e / ou punição corporal que experimentamos, particularmente no início vida”, completou.
Referência:
The importance of early life touch for psychosocial and moral development
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O contato físico e carinhoso entre crianças e seus pais é fundamental para o desenvolvimento dos valores morais e inteligência social das crianças. Esta é a conclusão de três estudos realizados com famílias nos Estados Unidos.
Por outro lado, crianças que não recebem este tipo de atenção ou recebem castigos corporais apresentaram comportamento e inteligência sociais piores, como comportamento antissocial, inibição e déficits sensoriais e psicológicos.
De acordo com Darci Narvaez , um dos autores dos estudos, ao influenciar os sistemas neurobiológicos, o contato físico carinhoso contribui para o desenvolvimento de processos interpessoais relevantes para a valorização da sociabilidade e da moralidade.
Em um estudo transversal inicial com 156 mães de crianças entre 3 e 5 anos de idade. Durante diversos momentos, elas foram observadas quanto aos cuidados que davam aos filhos e quanto aos contatos físicos que davam às crianças, como, por exemplo, abraçar a criança quando ela estava angustiada ou apenas para demonstrar atenção e carinho, sem uma razão específica para isso.
As avaliações foram realizadas quando as crianças possuíam idade entre um e dois anos de idade.
Depois, quando completavam três e cinco anos, os pesquisadores avaliaram o comportamento das crianças para identificar quais apresentavam melhor inteligência emocional e social.
Descobriu-se que a atitude positiva da mãe em relação ao contato estava positivamente ligada ao relacionamento social de uma criança próspera – por exemplo: a criança apresentar preocupação após uma transgressão de uma regra social e satisfação com o convívio com outras crianças).
Por outro lado, quando as crianças não recebiam contato ativo dos pais, o comportamento antissocial (por exemplo, inibição social e mau comportamento) era predominante na criança.
Este tipo de comportamento também prevalecia quando as mães praticavam castigo corporal – atitude que, segundo os estudos, também influenciaram negativamente o sucesso social das crianças.
Ou seja, quando as crianças sofriam punições físicas tinham menor inteligência social – o que significava lidar de modo menos favorável em um contexto de interação com outras crianças.
Outra conclusão obtida pelos pesquisadores foi a de que as punições corporais provocam resultados piores do que a simples ausência de contato físico.
De acordo com o estudo, quanto menos contato negativo (castigos corporais, distanciamento etc) vivenciado pela criança quando tinham 1,5 anos, maior era a competência social quando elas tinham 3 anos de idade.
Já as crianças que recebiam contato físico positivo com um ano e meio de idade apresentaram melhor regulação comportamental e maior competência social aos 3 anos.
Os estudos de comportamento diferenciaram o contato físico positivo do contato referente aos cuidados de pais e mães atenciosos. Ou seja, as ações que resultaram em melhor comportamento e inteligência social estavam vinculadas a um tratamento mais atencioso e carinhoso desenvolvido pelos pais – como abraçar sem motivo aparente ou oferecer suporte um abraço quando as crianças enfrentavam alguma situação mais difícil (leia também nosso post sobre a importância do abraço na liberação de neurotransmissores que regulam e afetam os níveis de percepção de autoconfiança das crianças: no Instagram @noitescomletras).
Além disso, um outro estudo retrospectivo trouxe evidências de que estes efeitos se estendem até a idade adulta.
“As descobertas, embora preliminares, sugerem que as experiências com o contato físico no início da vida podem moldar as capacidades dos adultos de se dar bem com os outros e o tipo de orientação ética que eles trazem para as relações sociais – abertas ou estimulantes”, afirmou Narvaez.
“Muito possivelmente, a extensão em que nos vemos como envolvidos e responsáveis pela saúde e bem-estar dos outros pode ser parcialmente devido à afeição física e / ou punição corporal que experimentamos, particularmente no início vida”, completou.
Referência:
The importance of early life touch for psychosocial and moral development