As nuances do comportamento humano são realmente muito interessantes. Um problema, quando abordado por um modo melhor, produz resultados mais significativos – e, às vezes, a mudança se resume a um detalhe. Vejamos o estudo realizado pela psicóloga Carol Dweck, em que ela mostra a diferença de comportamento adotado por uma criança após ela ser avaliada quanto à inteligência ou quanto ao esforço.
Ela separou crianças em dois grupos e aplicou a eles os mesmos testes de inteligência, que eram relativamente fáceis. Mas, para um dos grupos, após o resultado, foi elogiado a inteligência: Parabéns, você deve ser muito inteligente. Para o outro grupo, o comentário era: Parabéns, você deve ter se esforçado bastante.
A partir destas afirmações, os dois grupos passavam a tomar decisões diferentes para os próximos desafios. A maior parte dos integrantes do grupo que recebia o elogio sobre a inteligência optava por desafios mais fáceis. Já a maioria dos integrantes do outro grupo que era elogiada pelo esforço optava por desafios mais difíceis.
O que estaria ocorrendo na cabeça deles para fazer suas escolhas?
Simples. De acordo com Dweck, as crianças que eram elogiadas quanto à inteligência temiam perder este “status” com desafios difíceis. Já as crianças que eram elogiadas pelo esforço com o qual dedicaram-se aos desafios anteriores, queriam comprovar que realmente se esforçavam – e por isso escolhiam testes mais difíceis, que as faziam evoluir ainda mais no desenvolvimento cognitivo – comportamento oposto ao do outro grupo.
As crianças que venciam por seus esforços desejavam aumentar o esforço em relação aos desafios porque consideravam o esforço um importante estado para a apreciação dos outros. Por outro lado, as crianças que eram elogiadas por ser inteligentes não estavam dispostas a enfrentar desafios que fizessem com que os outros de repente deixassem de considerá-las inteligentes. E, ao escolher desafios mais fáceis, reduziam o potencial de desenvolvimento cognitivo.
Este estudo de Carol Dweck foi inovador, revolucionário, porque mostrou como o mindset deve ser construído para estimular corretamente uma criança.
Muitas vezes, nós, pais, temos a percepção que elogiar a inteligência da criança diante de um bom resultado em uma prova ou teste é o caminho melhor para construir a autoestima, mas este e outros estudos mostram que esta não é a melhor estratégia.
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